“Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico muda quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço tudo errado e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente, e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco, pareço desinteressada, mas sumi para estar para sempre do seu lado, e a saudade fará mais por nós dois que o nosso (meu) amor com sua desajeitada e irrefletida permanência.” - Martha Medeiros, e adaptações.